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Brasileiro, explorador perdido pelo mundo há alguns anos, procurando aventuras e estórias para compartilhar.

sexta-feira, junho 25, 2004

O Quão Alto Podemos Voar?


Ao olhar para o infinito azul, onde poucas nuvens parecem se atrever a passar, logo pensamos no além. Nos sonhos e nos demais assuntos que se mostram tão distantes da realidade. A imaginação inerente à alma humana, que tantas vezes levou a humanidade a avançar e a vencer obstáculos tidos como intransponíveis em dado momento.


Na discussão com companheiros e no debate de idéias, chega-se a conclusões sobre o quão alto a humanidade poderia alçar vôo. A conquista do espaço, diga-se, de planetas ou satélites que pudessem ser de alguma forma explorados para resolver problemas de diversas outras ordens. A busca por mais conhecimento e novas formas de se combater antigos problemas.


Mas, como na maioria dos casos, esquecem-se de que a maior falta da humanidade é sem dúvida de ordem natural. O ser humano possui imperfeições inerentes à sua natureza que o levariam sempre a desenvolver algo apenas para um bem pessoal, raramente pensando no bem comum. Logo, o conceito de sociedade entronizada num equilíbrio desta mesma natureza é deveras incorreto.


O homem deveria aprender mais sobre sua natureza e também aceitar o fato de que mudar a natureza à sua volta não remediará qualquer problema. Se a humanidade não aprender e crescer interiormente, será completamente inútil alçar vôo, seja para qual direção for. Pois o que falta ao ser humano é uma reestruturação de seus conceitos e de seu papel no mundo a sua volta. Vencer a si mesmo em prol dos seus semelhantes, a fim de construir um futuro para sua própria raça. Interromper a corrida desmedida em direção ao abismo que parece estar cada vez tão próximo.


Do que adianta voar, quando não se sabe onde quer chegar?


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