Quem sou eu

Minha foto
Brasileiro, explorador perdido pelo mundo há alguns anos, procurando aventuras e estórias para compartilhar.

sexta-feira, julho 09, 2004

Para não Deixar Morrer


Minha vida anda mais corrida do que nunca e o mais interessante é que ainda não ocorreu tudo aquilo que está para acontecer.
Minha faculdade deve começar em breve, estou para pegar meu diploma no curso de web design e no momento, estou de férias!


Depois de algumas semanas bem conturbadas, posso dizer que estou me sentindo bem melhor. Descobri muito sobre o que estava me abatendo. Depois de ter tomado algumas decisões, vejo que o futuro não há de ser tão tempestuoso que não valha a pena se lutar para com ele se encontrar.


Esse fim de semana, mais uma vez, estou indo para a Terra dos Ventos. Com o coração mais tranquilo. Com a mente mais serena. Com meu espírito de Guerra renovado e louco para as batalhas que a veloz galope se aproximam.

quinta-feira, julho 01, 2004

Correr e não se Perder


Tudo parece igual. Os sentimentos, as circunstâncias, as atitudes. A vida deve ser realmente cíclica, composta de fases que nos agradam tanto quanto nos aborrecem.
Talvez eu esteja realmente cometendo um grande erro. E depois, não poderei reclamar tanto quanto tenho feito atualmente.


Tudo parece mudado. Os objetivos bem nítidos; as sementes, selecionadas e plantadas cada uma a seu tempo. Tempo que como uma pessoa, é tratado com respeito, procurado e abandonado. A corrida começou, mas só agora você percebe que está tão para trás e tantos já passaram por você e nem deram um aceno de mão.


Tudo parece ser agora como nunca antes fora. E apesar de me sentir sozinho, distante eu estou de realmente estar. Começo novamente a correr, mas talvez agora eu chegue, pois agora sei onde quero chegar.



Mudando de assunto...


Vou para Cabo Frio esse fim de semana. Espero poder esfriar a cabeça e esquecer um pouco dos meus problemas. Admito que tenho me sentindo um dos caras mais egoístas do mundo. Acredito realmente que ninguém pode fazer um outro alguém feliz se não estiver se sentindo bem, mas será que devo realmente focar tanto os 100%? Algo para se meditar neste fim de semana.


quarta-feira, junho 30, 2004

Conseqüências


Olho para o espelho e mal reconheço o que vejo. Tenho me distanciado cada vez mais do espírito de luta que sempre busquei. Ansiedade, dúvidas, carência, solidão. Tudo isso tem feito parte de um cotidiano nada agradável. Apesar da meditação, das orações e das auto-críticas, continuei me deixando levar pelo rio de emoções que inundaram meu ser. Meu coração de fato se abalou.


Olho para o espelho e vejo o quanto permiti me desanimar pela distancia, pela falta de carinho, pela falta de pespectiva. Parecia realmente que as lembranças dos momentos passados, onde mesmo frente à um túnel sem luz em seu fim, caminhava audaciosamente, na certeza de que meu destino era aquele que determinei, haviam se apagado de minha memória.
Meu coração de fato se esfriou.


Olho para o espelho hoje de manhã e vejo que tenho minha estrada para seguir. Infelizmente nem todos aqueles que passam pela minha vida podem me acompanhar, e os motivos para tanto são tantos. Busco forças na minha fé e nas forças que moldaram minha personalidade. Lembro que para mudar o mundo que vivo, devo começar por mim mesmo.
Meu coração de fato se revoltou.


Hora de mais uma vez, levantar e prosseguir. Sem medo de cair.

sexta-feira, junho 25, 2004

O Quão Alto Podemos Voar?


Ao olhar para o infinito azul, onde poucas nuvens parecem se atrever a passar, logo pensamos no além. Nos sonhos e nos demais assuntos que se mostram tão distantes da realidade. A imaginação inerente à alma humana, que tantas vezes levou a humanidade a avançar e a vencer obstáculos tidos como intransponíveis em dado momento.


Na discussão com companheiros e no debate de idéias, chega-se a conclusões sobre o quão alto a humanidade poderia alçar vôo. A conquista do espaço, diga-se, de planetas ou satélites que pudessem ser de alguma forma explorados para resolver problemas de diversas outras ordens. A busca por mais conhecimento e novas formas de se combater antigos problemas.


Mas, como na maioria dos casos, esquecem-se de que a maior falta da humanidade é sem dúvida de ordem natural. O ser humano possui imperfeições inerentes à sua natureza que o levariam sempre a desenvolver algo apenas para um bem pessoal, raramente pensando no bem comum. Logo, o conceito de sociedade entronizada num equilíbrio desta mesma natureza é deveras incorreto.


O homem deveria aprender mais sobre sua natureza e também aceitar o fato de que mudar a natureza à sua volta não remediará qualquer problema. Se a humanidade não aprender e crescer interiormente, será completamente inútil alçar vôo, seja para qual direção for. Pois o que falta ao ser humano é uma reestruturação de seus conceitos e de seu papel no mundo a sua volta. Vencer a si mesmo em prol dos seus semelhantes, a fim de construir um futuro para sua própria raça. Interromper a corrida desmedida em direção ao abismo que parece estar cada vez tão próximo.


Do que adianta voar, quando não se sabe onde quer chegar?


quinta-feira, junho 24, 2004

Dia após Dia


O tempo é algo definitivamente maravilhoso. Um instrumento divino que pode e deve ser usado pela humanidade a fim de conduzir a vitória.


Passam-se os dias, ficam, para nosso bem, as lições. Ensinamentos tanto para os sábios quanto para os tolos. O conhecimento só pede um preço: Tempo.


O Sofrimento é a pedra que encontramos sempre no caminho que trilhamos. Ao continuar caminhando em frente, a pedra fica para trás. Não que isso impeça o aparecimento de outras pedras, algumas colocadas pelo destino com o propósito de derrubar. Para alguns, para fortalecer. Para afiar nossas visões, e colocar à prova, nossos objetivos e ideais.


"Quem observa o vento, nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará." Eclesiastes 11:04


sexta-feira, junho 18, 2004

Diário


Acordei hoje (Meu Deus! Virou mesmo um diário...rs) me sentindo muito bem. Estava me sentindo um pouco confuso e depois de meditar, consegui por fim fazer as pazes comigo mesmo. Estou tão alegre que inclusive decidi comer pipoca e tomar refrigerante assistindo Shrek 2! A noite dessa sexta promete ao menos, boas risadas.


Neste próximo sábado devo ir para a Terra dos Ventos. Estou com saudades de algumas pessoas lá, e ainda, tenho um samurai bastante ansioso por justiça querendo cortar o máximo possível de cabeças de orcs, com a ajuda, é claro, de fiéis e habilidosos companheiros de aventuras. Sábado pelo visto, também garante bons momentos.


Domingo é dia de ir à Igreja pela manhã (algo muito importante pra eu!), e depois, comer churrasco à rodízio. Sim! Finalmente vou numa churrascaria bem cedo para poder aproveitar o quanto eu puder! Até o momento, devo ir sozinho, por que o desejo bateu forte no meu coração, e assim, corresponderei a esse tão importante chamado!


Segunda feira será o dia da Audiência Pública Droga: Inimiga do Bem, um evento realizado pela Comissão de Prevenção ao Uso de Drogas e Dependentes Químicos em Geral, da qual faço parte como colaborador. É parte do meu trabalho, algo que me é motivo de grande alegria mesmo. Não vou escapar do terno e da gravata. -Blerg!!



BOM FINAL DE SEMANA!

quinta-feira, junho 17, 2004

Gritos no Silêncio


Acordei bem. Me sentindo diferente. Nos últimos dias uma terrível dor, no sentido físico, estava se abatendo sobre mim. Me ajudou a desviar meus pensamentos e a semana realmente passsou mais rápido. A dor foi tanta, que derramei lágrimas de agonia. Incessante, imaginei o quanto nós, seres humanos, somos frágeis frente ao sofrimento.


A noite de ontem foi muito importante. Aconteceu algo realmente diferente, e seguindo meu coração, fui em frente. Tomei uma decisão. Poderia eu mesmo dizer: "- É mais uma." Mas não é. Foi A DECISÃO. E quando se chega neste ponto, não há mais volta. E assim, continuo caminhando, mas buscando a diferença, sempre, de um dia do outro.


Hoje, vi algo que me machucou. Sou humano. Apesar de procurar cada vez mais moldar meu coração, ainda sou vulnerável a toda sorte de sentimentos: Tristeza, paixão, raiva, alegria, ciúmes. Porém, ainda assim, algo mudou. Certos acontecimentos podem realmente mudar nosso comportamento e assim, influenciar nossas decisões.


As pessoas buscam muitas vezes a sabedoria do mundo, dos antepassados, dos filósofos e até mesmo de pessoas comuns, mas que passaram por determinadas situações. Eu mesmo fico atento às opiniões, das mais diferentes fontes, e me deixo influenciar por aquelas que julgo serem mais apropriadas. Elas buscam a beleza. O contentamento. A fuga e o caminho mais fácil.


Eu sou o mais teimoso dos Taurinos. Eu amo. Eu sofro. Eu me importo. Não olho para os defeitos; busco as qualidades. Quero tanto vencer, tanto ver A DIFERENÇA, que muitas vezes esqueço do preço que tenho que pagar. E quando este preço me é cobrado, sim, eu sinto minha alma gritar e meu espírito se contorcer. E penso em fazer tudo isso em silêncio, mas nem sempre consigo. Mas eu tento. Sempre tento.


Gostaria de gritar sem que ninguém pudesse ouvir.



Uma frase que ouvi num momento interessante: "O Homem não morre quando cerra seus olhos definitivamente. Morre quando desiste de lutar por seus sonhos."


domingo, junho 13, 2004

Rosa Amarela


Uma jovem senhora estava andando calmamente em direção ao lar que lhe trazia tantas lembranças. Lembranças de uma época que não mais parecia chegar. Estava olhando para os céus, para as pessoas e ainda assim, estava mais interessada na leve tristeza que havia se instalado em seu coração.


Foram muitos anos de luta, de dedicação e de noites sem dormir. As preocupações do dia-a-dia, minavam cada vez mais sua força. A idade, implacável, se mostrava presente cada vez mais. Seus filhos estavam distantes. Seu marido já havia partido há tanto tempo. Estava se sentindo só.


Mas neste dia, algo estava para acontecer. Um acontecimento singular. Aparentemente sem nenhuma relevância. Chegando perto de casa, encontrou uma flor amarela. Uma delicada rosa de incrível beleza. A jovem senhora se encantou e decidiu leva-la consigo para lhe servir de companhia. Com cuidado, quebrou na altura do caule e a levou consigo. Caminhavam ela e a rosa.


Chegando em casa, arrumou um vaso que estava guardado. Um belo vaso que há tempo não era usado. E então, lá a deixou. Colocou em cima da mesa e todo o tempo, quando passava, parava e a observava. Sentava próximo e palavras de carinho eram lançadas para tão bela rosa. O perfume que esta exalava era tanto, que mesmo longe, a jovem senhora sentia. E o aroma não cessava.


Ela dedicou inúmeros momentos. Palavras de carinhos, até mesmo beijos. Tratava-a como um filha pequena. Trocava água, e com amor a alimentava. Os dias passavam, e o perfume não diminuía. Ela parecia cada vez mais forte, bonita e as palavras pareciam comovê-la. Fortalece-la. Os dias passavam, e era notado que não era normal para uma flor permanecer viva tanto tempo.


Então, depois de muitos dias de carinho, as petálas que se recusavam a cair, passaram a enrugar e se encolher. O tempo, inexorável, se fazia sentir, ainda que lentamente. E o perfume, que despertou tanta alegria, passou a diminuir. Triste, a jovem senhora a tudo assistia. E a filha que trouxe por um tempo tanta alegria, pedia desculpas e partia. Pois assim é a vida.


Uma lição fora aprendida, e a seu filho passada.
Obrigado. Entendi o que a jovem senhora, sem saber, me ensinava.


quarta-feira, junho 09, 2004

Havia um Tempo


Era criança. E olhava para o céu, as estrelas e pensava saber sentir o ar. O que era conhecido era simples página virada. Não voltava. Tanto para se conhecer, experimentar.

Era criança. Mas não se achava mais criança. Não queria mais brincar. Sério é como gostava de ser visto, então sério, achava que havia se tornado. Estava enganado.

Era criança. E os sentimentos e acontecimentos a sua volta começavam a muda-lo. Era ferido, cuspido. Estava triste, e por mais que se esforçasse, não conseguia mudar.

Era criança. E já estava conformado com as muitas mazelas da vida. Não havia surpresa, pois tudo imaginava ser possível. Mas nada era feito para fazer acontecer no seu mundo.

Era criança. E decidiu ser criança. Decidiu desistir de julgar os adultos, de querer ser como eles. Decidiu voltar a sonhar. Decidiu, como os pássaros, se preocupar apenas em voar.

Era criança. Mas havia aprendido, partindo dos seus sonhos, a levantar vôo. A cantar com alegria e louvar ao invisível o fato de simplesmente estar vivo. E voando.

Era criança. E conseguia, com olhos que não eram mais seus, visualizar a terra que em sonhos viu. A terra que lhe seria dada, mas também haveria de ser conquistada.

Não era mais criança. Mas a criança viveria para sempre.

terça-feira, junho 08, 2004

One More Time


Sempre houve o desejo incessante de construir algo que durasse para sempre. Entendamos o por que disso: A sombra da mortalidade que se abate sobre o ser humano o leva a buscar caminhos que o levem à vencer de alguma forma o invencível. Deixar uma marca, ser lembrado, deixar descendentes. Tudo é válido na corrida para desferir ao menos um golpe na morte. E assim, mesmo de forma subconsciente, o ser humano como um todo precisa se sentir lembrado.


Meu Dia


Mais um dia, e estou aqui, no meu trabalho, cumprindo minhas obrigações com alegria e buscando fazer o melhor possível. Por que? Já cometi, como qualquer um, muitos e muitos erros. E creio que muito da dor que senti nos últimos anos, foi causado pelo meu pouco caso com as responsabilidades profissionais. Basta dizer que já fui sócio de várias empresas, trabalhei em empresas de médio porte e já abri duas vezes meu próprio negócio. E o que tenho hoje? Apenas experiência, pois o meu descaso permitiu que eu viesse a perder tudo o que tinha, sendo obrigado a buscar um emprego qualquer para poder ao menos alimentar minha casa e pagar as contas básicas como água e luz.


Hoje a situação melhorou bastante. Tive que recomeçar do zero, lutar, chorar, perseverar e por fim, agora, me conscientizar de que não posso dar menos que o melhor de mim, para manter o que conquistei e assim, poder levar adiante meus sonhos de auto realização profissional. E de certa forma, me empenhar no meu atual emprego me ajuda em diversas outras áreas. Nunca imaginei que para me desviar de pensamentos e situações que tanto me incomodam, eu encontraria refúgio e fortalecimento trabalhando. A idade realmente trás surpresas interessantes.


Sentimentos


Saudades. Carinho. Vontade de estar perto. Beijos. Ansiedade.
O fantasma da ansiedade volta a me assombrar uma vez mais. Mas creio poder lidar com isso. O tempo dirá.




domingo, junho 06, 2004

Renovação


Nome novo. Espaço novo. Havia realmente um interesse em realizar mudanças. Nada mais natural do que iniciar pelas atividades que fazem parte do dia-a-dia. Escrever sempre foi uma ótima forma de colocar para fora aquilo que o coração nem sempre pode fazer através da comunicação verbal. Seja por falta de ouvintes, seja por falta de interesse.

Ainda há o desejo de se fazer muitas outras mudanças. A estagnação é algo que sempre me preocupou e por tanto, sinto a necessidade de dar um basta neste momento. Pode ser bem provável que a chama que queima agora, intensa, possa com o tempo se esfriar, aproximando-se de um novo fim. Mas atenção é algo que não pretendo deixar faltar nesta nova atividade.

Bom, com mais calma, irei escrever os objetivos deste novo espaço.

Até lá!